Nos últimos meses, veículos de comunicação como Valor Econômico e Carta Capital publicaram matérias reforçando uma realidade que muitas empresas já perceberam: a transformação digital deixou de ser uma escolha e se tornou uma necessidade estratégica para a indústria.
Segundo o Valor Econômico, a pandemia acelerou a digitalização de empresas em todo o mundo, mas, no Brasil, o processo ainda avança de forma mais lenta em comparação com outros setores, como o varejo. Já a Carta Capital trouxe dados da McKinsey que mostram que, até este ano de 2025, a Indústria 4.0 pode aumentar a eficiência operacional em até 25%, um ganho expressivo em um mercado cada vez mais competitivo.
Por que a transformação digital é indispensável na indústria?
Durante muito tempo, a indústria pôde operar com processos manuais, indicadores desatualizados e decisões tomadas com base apenas na experiência. Mas o cenário mudou. O avanço tecnológico, somado às mudanças no comportamento do consumidor e às pressões do mercado global, tornou a presença digital essencial para a competitividade.
Além disso, empresas digitalizadas conseguem:
- Monitorar dados em tempo real, identificando problemas e oportunidades com agilidade;
- Integrar processos de ponta a ponta, do chão de fábrica à diretoria;
- Tomar decisões mais rápidas e precisas, baseadas em dados e não apenas em intuição;
- Reduzir desperdícios, aumentando a rentabilidade;
- Ampliar mercados e canais de venda, fortalecendo também seus distribuidores.
Esses ganhos se traduzem em mais previsibilidade, eficiência e crescimento sustentável.

Quais são os maiores desafios para digitalizar a indústria?
As matérias destacam que, apesar disso, muitas indústrias ainda enfrentam dificuldades para avançar na transformação digital. Entre os principais desafios, estão:
- Falta de alinhamento estratégico – muitas empresas ainda enxergam o digital apenas como um canal de vendas ou marketing, quando, na verdade, ele precisa estar alinhado ao modelo de negócios e aos objetivos da empresa.
- Capacitação e engajamento da equipe – A digitalização só funciona quando as pessoas entendem a importância do processo e estão preparadas para utilizar as ferramentas.
- Processos engessados – Operações empresariais que não se adaptam acabam criando gargalos que dificultam a integração de novas tecnologias.
- Escolha da tecnologia certa – É comum que empresas invistam em ferramentas desconectadas das suas necessidades reais, o que gera frustração e falta de resultados.
O Valor Econômico destaca ainda que muitas organizações têm receio de “canibalizar” seus distribuidores ao investir no digital. Mas os cases de sucesso mostram que, quando bem planejado, o digital fortalece toda a cadeia de vendas, em vez de competir com ela.
Benefícios práticos da transformação digital na indústria
Além do aumento de até 25% na eficiência operacional, a transformação digital também possibilita:
- Previsibilidade nas vendas – Reduz a dependência de sazonalidades e indicações;
- Maior controle sobre precificação – Com um modelo digital estruturado, a empresa define sua estratégia de preços com mais inteligência;
- Expansão para novos mercados – O digital abre portas para clientes e regiões que antes eram inacessíveis;
- Engajamento de distribuidores – O digital pode ser um aliado estratégico, gerando demanda e fortalecendo a rede de parceiros;
- Redução de desperdícios em marketing e operação – Investimentos mais direcionados e processos otimizados.
Como começar a digitalizar a sua indústria?
A transformação digital é um processo que precisa ser estruturado. Especialistas destacam quatro pilares essenciais:
- Alinhamento estratégico – O digital deve estar conectado ao modelo de negócios e aos objetivos comerciais.
- Capacitação da equipe – É fundamental preparar os colaboradores para utilizar as novas ferramentas.
- Adaptação dos processos – A operação precisa ser ajustada para incorporar as tecnologias.
- Escolha das soluções certas – Cada indústria deve adotar ferramentas adequadas à sua realidade.
Exemplo real de transformação digital bem-sucedida
Portanto, um exemplo brasileiro de transformação digital bem-sucedida é o da Guimarães Produtos de Limpeza, referência na produção de saneantes e sopro de embalagens, com um parque fabril de mais de 10.000 m² e presença marcante em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e também exportações para o Uruguai.
Além disso, a empresa, que cresce mais de 40% ao ano e está entre as TOP 3 marcas de multiuso no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, implantou em tempo recorde uma solução digital para gestão de produção, o LiveMES. Dessa forma, foram apenas 27 dias entre a reunião de kickoff e a operação completa do sistema, com operadores treinados e utilizando dados em tempo real para tomada de decisão.
O resultado foi surpreendente:
- Redução de 50.000 embalagens perdidas durante o processo de setup da linha de sopro;
- Diminuição de 50% nas perdas por refugo;
- Aumento significativo da eficiência operacional, com decisões tomadas com base em informações precisas;
- Mais visibilidade e transparência dos processos, garantindo maior controle das operações.
Assim, graças à digitalização, a Guimarães tornou-se mais ágil e adaptável às mudanças, melhorando a competitividade e consolidando sua posição no mercado.
Conclusão:
A transformação digital na indústria não é mais opcional. Ela é, portanto, um processo contínuo e estratégico que pode definir quais empresas serão protagonistas do mercado nos próximos anos.
Seja para ganhar eficiência, reduzir custos, engajar equipes ou ampliar mercados, digitalizar processos e integrar dados em tempo real é fundamental. E os números não deixam dúvidas: empresas que se digitalizam agora estão construindo as bases para liderar o setor até 2025 – e além.
Quer saber por onde começar? Fale com o nosso time e dê o primeiro passo rumo à digitalização do chão de fábrica agora mesmo!