Como transformar sua máquina em uma Smart Machine e qual a importância disso para o futuro?

Vou te fazer desafio, te propor três opções de TV para você comprar e colocar na sua sala. E você me diz qual delas você escolheria (tenha em mente que este artigo foi escrito em 2022):

Quais destas opções você escolheria? 

Tenho feito esta pergunta nas conversas e palestras que tenho participado com fabricantes de máquinas e equipamentos e é muito difícil alguém não escolher a opção 2 e 3. Sendo que quando respondem sobre a opção 3, só a fazem pois sabem que será possível ter os Apps na TV (usando algum penduricalho).

Hoje, por melhor tecnologia de som, imagem e durabilidade que uma TV tenha, é impensável comprar uma que não tenha conectividade e Apps (opção 2) ou, ao menos uma maneira de colocar depois (opção 3).

O diferencial de escolha são os Apps.

A pergunta que fica então é:
Por que os Apps fazem a diferença?

Acredito que os Apps potencializam o propósito original de entretenimento do ativo. Sem os mesmos, o entretenimento fica muito limitado ao que se pode fazer com a TV Aberta, TV a Cabo e Blu-Ray.

E por causa da facilidade de trabalhar com Apps e velocidade de processamento para estes é que novas marcas, até então rejeitadas pelo público, estão ganhando mercado frente a marcas tradicionais e de qualidade indiscutível em imagem e som. 

Agora, voltando à questão das máquinas e fazendo um paralelo com o que discutimos sobre as TVs, hoje um cliente compra uma máquina por uma série de conceitos já estabelecidos como: “é eficiente”; “é líder no mercado”; “tem marca”; “tem tradição”; “é alemã, japonesa, italiana, etc.”; “tem um serviço de pós venda competente”, etc..

Porém, vislumbra-se que, a partir do momento que outros fabricantes de máquinas conseguem comprovar, ou tangibilizar, ou ainda potencializar esses conceitos usando tecnologia digital (que gera fatos e dados), por exemplo, com aplicativos associados à máquina, o cliente pode passar a enxergar mais valor em máquinas e fabricantes que até então não tinham tanto mercado, entrando na lista de opções para os clientes assim como aconteceu com as TVs.

OK, entendi a questão do diferencial dos Apps, mas o que isso tem a ver com “Smart Machines”?

Assim como ocorre no caso das TVs, celulares e, mais recentemente, os carros que são conhecidos popularmente como “Smart”, há 3 funcionalidades que foram adicionados à antiga geração destes que os fazem ter esta nomenclatura:

  • Conectividade
  • Aplicativos
  • Serviços providos pelos aplicativos

Sendo que não basta ter apenas um destes elementos sozinho, os 3 têm que existir e devem ser disponibilizados de maneira facilitada para o  cliente ao ponto que não exista mais a implantação, mas sim a habilitação dos mesmos. E neste caso, mais é mais. Ou seja, quanto mais aplicativos, mais  aberto o ativo for para plugar Apps e mais automático, mais bem avaliado ele é pelo cliente. 

Facilidade, opções e liberdade de escolha andam lado a lado nestes casos. Não basta ter 1 App, tem que ter vários, e vários que fazem coisas similares.

Portanto, máquinas que saem com aplicativos nativo de fábrica, prontos para serem habilitados pelo cliente quando assim o desejar, estão sendo reconhecidas no mercado como “Smart Machines”. Embora este conceito seja mais amplo que isso, ele se inicia desta maneira.

Para máquinas há uma gama de aplicativos que podem tangibilizar e potencializar o valor já existente nas mesmas, como por exemplo: controle de qualidade, controle de produtividade, controle de eficiência, controle de energia, rastreabilidade de variáveis, aviso de quebras (preditiva), gestão das manutenções, entre outros. 

Veja que estes aplicativos habilitam a empresa cliente a utilizar serviços que podem potencializar o uso das máquinas, por exemplo, o controle de produtividade ajuda a gerir, dar visibilidade e extrair o melhor da máquina, que já era boa. Bem como a manutenção preditiva ajuda a ser mais um item garantidor de confiabilidade, ajuda a prevenir que a máquina (que já pouco quebrava) chegue ao ponto da parada, ajudando a gerir paradas na mesma. E o mesmo com outros Apps que já foram mencionados neste artigo.

Como a HarboR pode ajudar os fabricantes a transformar suas máquinas e equipamentos em “Smart Machines”?

A HarboR pode fazer parceria técnica comercial e apoiar, instruindo os fabricantes em como fazer um retrofit digital de baixo custo, que permita que soluções como o LiveMES, solução cloud de produtividade e eficiência da HarboR, possam sair de fábrica com a máquina (OEM). 

Já possuímos um programa de parcerias com os fabricantes de máquina e equipamentos, de maneira a gerar valor ao usuário da máquina e uma série de benefícios financeiros e operacionais para o fabricante, entre eles:

  • Diferencial competitivo para seu produto: O apelo comercial de ser Indústria 4.0 pode fazer sua máquina destacar-se da concorrência
  • Monitoramento do funcionamento: Acompanhe remotamente o funcionamento da máquina, seus parâmetros e utilização. Use as informações para orientar o cliente sobre otimização, manutenção e oportunidades. Conheça o comportamento da sua máquina em campo sem precisar ir até o cliente.
  • Relacionamento com o cliente: Aproxime-se do seu cliente, estabelecendo um contato constante que segue depois de completada a venda e a garantia.
  • Aumento de receita – oportunidades de serviços e vendas de peças ou upgrades: O acompanhamento próximo da máquina no cliente favorece vendas recorrentes, pode baixar o custo de manutenção em garantia, permite oferecer um plano de manutenção ou de suporte/otimização do uso. 
  • Informação do uso pelo cliente: Sabendo quanto e como o cliente usa o equipamento, o fabricante sabe melhor quem pode estar precisando de novas máquinas, quem tem capacidade ociosa a oferecer no mercado, e que problemas a máquina apresenta com mais frequência ou consequências negativas
  • Posicione sua marca como 4.0: Seja reconhecido como empresa que fornece máquinas prontas para a Indústria 4.0
  • Habilitação para uso do Finame 4.0: Conforme definição do BNDES, máquinas com tecnologia de Internet das Coisas (IoT) ou Manufatura Avançada (disponibilização de informações para os gestores) podem ser habilitadas para o Finame 4.0.

Tulio Duarte Christofoletti

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